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Entenda melhor a Tireóide – Plano de Saúde Rio September 22, 2011

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Certamente você já escutou falar ou sofre de hipo ou hipertireoidismo. Uma das conseqüências desta doença está na variação de peso. Algumas pessoas, dependendo do nível do problema, chegam a ganhar 10% do seu peso. Para que você fique por dentro deste assunto, confira!

O que é – A tireóide é uma glândula que fabrica hormônios (T3, T4 e TSH). Eles são responsáveis por regular o processo de fornecimento de energia para as células do corpo e sem eles o organismo não sobrevive.

A questão do peso – A tireóide estimula o metabolismo e, conseqüentemente, o gasto energético. Assim, quando está funcionando menos, o gasto calórico é menor e vice-versa.

Os tipos – Existem dois tipos de disfunção:

Hipotireoidismo, quando a glândula funciona menos que o necessário. Neste caso, a alteração de humor, o aumento do cansaço, distúrbios de sono, queda de cabelo, esquecimento, intestino preso, inchaço e diminuição da libido são comuns. O ciclo menstrual também pode ser alterado e a doença pode acarretar outros problemas, como a anemia. O tratamento é feito através da reposição hormonal.

Hipertireoidismo, quando a glândula trabalha mais do que deveria. Os sintomas são inversos: Agitação, irritabilidade, aumento da freqüência de evacuação, taquicardia e tremor das mãos. A longo prazo, pode causar arritmias cardíacas, diminuição da massa magra (músculos) e da massa óssea. O tratamento vai depender da intensidade da doença, podendo ser através de medicamentos, iodo radioativo e até cirurgias.

Fonte: Clique Saúde

Hipertensão – Plano de Saúde Rio September 21, 2011

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O que é ?

A hipertensão arterial é uma doença crônica degenerativa mais comum em nosso meio e a uma maior chance de desenvolver complicações, tais como acidente vascular cerebral (derrame), infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca.

Existem dois tipos de hipertensão arterial (HA): hipertensão primária e secundária. A HA primária caracteriza por não haver uma causa conhecida , enquanto a HA secundária, onde é possível identificar-se uma causa para a hipertensão, como por exemplo problemas renais , problemas na artéria aorta, tumores (feocromocitoma) e algumas doenças endocrinológicas.

Todas as pessoas, mesmo que não sintam nada, devem verificar a pressão com seu médico pelo menos uma vez por ano.

Causas

É um problema que afeta homens e mulheres. Sabe-se que, além da herança familiar, hábitos como comer muito sal, viver com estresse, estar com peso acima do ideal, não fazer exercícios e tomar bebidas alcoólicas em excesso, também ajudam a pressão a subir. Assim, evitando-se estes fatores pode-se evitar a hipertensão, mesmo quando existir a tendência hereditária.

Como já colocado, para a maioria dos casos de hipertensão não é possível identificar a causa. Uma boa orientação é conscientizar o paciente hipertenso de que não há cura, mas sim um controle adequado de sua pressão arterial. A exceção a esta regra seriam aqueles casos de hipertensão secundária, onde é possível identificar-se a causa, na maioria das vezes passível de tratamento, em tese, possível a cura.

Existem alguns fatores que definidamente interferem aumentando os níveis tensionais, por exemplo, o hábito de fumar, o uso de bebidas alcoólicas, a obesidade, o ‘stress’ e a ingestão excessiva de sal. O controle destes fatores é de extrema importância para pressão arterial e devem ser valorizados

Descrição

O coração bombeia o sangue através de canais chamados artérias e arteríolas. Estes tubos levam o sangue para todas as partes do corpo. Quando o sangue é bombeado através das artérias, ele é empurrado contra suas paredes; esta pressão do fluxo sangüíneo é chamada pressão sangüínea arterial ou simplesmente pressão arterial.

A pressão arterial varia em diferentes horas do dia e durante as diferentes atividades. A tendência é que ela diminua durante o sono e aumente quando o indivíduo estiver nervoso, aborrecido ou quando estiver fazendo exercícios. A pressão deve ser medida enquanto a pessoa estiver sentada ou deitada.

Se a largura interna das artérias diminuir, haverá maior dificuldade para o sangue passar, e o coração terá que trabalhar mais para bombear o sangue. Assim, com o tempo, o coração vai sendo prejudicado.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da medida da pressão arterial, com a ajuda de um esfigmomanômetro. Existem alguns fatores que alteram a pressão arterial, portanto uma medida isolada da pressão arterial não é suficiente para tal diagnóstico, sendo necessário, quando da suspeita de HA, várias medidas em momentos diferentes do dia. Hoje já existe disponível um sistema de monitorização ambulatorial da pressão arterial, o MAPA, que torna mais fácil e certo o diagnóstico da HA, no qual alguns pacientes são submetidos durante 24 horas à medida sistemática de sua pressão arterial, durante as várias atividades de seu dia, quando houver a necessidade de indicação médica precisa.

Em termos de valores de pressão arterial, considera-se como normais os valores até 140 para a pressão arterial sistólica ( ou “máxima”) de até 90 para a pressão diastólica (“ou mínima”). A partir destes valores até 159/94 classificam-se como hipertensão limítrofe, e como hipertensão definida os níveis pressóricos superiores ou iguais a 160/95. Apesar destes critérios, sabe-se que quanto maior a pressão arterial (sistólica ou diastólica) maior será a mortalidade e as complicações associadas.

Sintomas

O risco de derrame cerebral, problemas renais e insuficiência cardíaca congestiva aumenta, podendo inclusive afetar a irrigação sangüínea dos olhos (retina). Se comparadas às pessoas com pressão normal, as pessoas com hipertensão não controlada correm o triplo de risco de desenvolver ataque cardíaco congestivo e sete vezes de ter um derrame cerebral.

Ter pressão alta, não é igual a ter ‘problema de coração’, mas pode ser o primeiro passo. O indivíduo hipertenso tem de três a cinco vezes mais chances de apresentar um acidente vascular cerebral ( derrame ), duas a três vezes mais chance de desenvolver cardiopatia isquêmica (doença das artérias coronárias como angina ou infarto), três vezes mais chance de desenvolver claudicação intermitente ( dor em membros inferiores ao caminhar, secundária a obstrução de alguma artéria), e quatro vezes mais chance de desenvolver insuficiência cardíaca ( falha do coração como bomba, levando a falta de ar ) do que o indivíduo normotenso. Portanto, com um bom controle da pressão arterial é possível a prevenção de muitas doenças do sistema cardiovascular.

A hipertensão arterial ou pressão alta é um fator de risco muito traiçoeiro. Ela ataca devagarinho, sem sintomas, você só nota as conseqüências.

O coração fica sobrecarregado, passando a trabalhar mais até perder sua capacidade de contração. A pressão sobre as artérias provoca dificuldades para a circulação do sangue.

Associada a outros Fatores de isco, seus perigos são ainda maiores.

Uma pressão mais alta que 14 por 9 duas vezes em dias diferentes evidencia a hipertensão

Lembre-se, a orientação médica pode salvar a sua vida!

Tratamento

O tratamento pode ser medicamentoso e não- medicamentoso. Qualquer que seja a opção, é muito importante obter-se a adesão continuada do paciente às medidas recomendadas.

ecomendações não farmacológicas úteis no tratamento da hipertensão arterial:

Tratar a obesidade como principal objetivo;
eduzir a ingestão de sal para no máximo 5 g por dia;
Aumentar a ingestão de frutas e verduras, para obter maior ingestão de potássio;
Limitar a ingestão de álcool a menos de 40mg por dia ( i.e. 1 cerveja ou 1/2 garrafa vinho ou 1 dose de destilado );
ealizar exercícios físicos regularmente;
eduzir a ingestão de gorduras saturadas e carboidratos refinados;
Parar de fumar.

Do ponto de vista medicamentoso, existe uma gama de medicações eficazes no controle da hipertensão, cabendo ao seu médico a escolha de uma ou mais drogas, de acordo com a gravidade e com as patologias associadas . É fundamental que o tratamento medicamentoso seja feito sob orientação médica.

Alimentos a serem evitados: Enlatados, presunto, mortadela, salsicha, lingüiça, carne de sol, chocolate, maionese, frituras, alimentos muito salgados e refrigerantes normais ou diet.

Exercícios físicos

Uma forma agradável de se cuidar. Atividade física fortalece o seu organismo e relaxa, pois faz com que você se distraia. Além disso, ajuda a reduzir o triglicérides, o colesterol, combater o diabetes e a obesidade. Praticando exercícios regularmente (no mínimo 3 vezes por semana) você diminui bastante os riscos de pressão alta. Algumas pessoas até deixam de ser hipertensas apenas com práticas de exercícios.

Obs: Se você for caminhar… Comece com caminhadas de 15 a 30 minutos diários de uma vez ou dividido em 3 vezes de 10 minutos ao dia.

Quem tem maiores chances de ter hipertensão?

A pressão alta ou hipertensão pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum nos adultos e nos idosos. Além disso:

É mais freqüente na raça negra
Aumenta com a idade
É mais comum em homens com até 50 anos
Em mulheres após os 50 anos
Ocorre mais em diabéticos
Principalmente em pessoas que já tiveram casos na família

Fonte: Clique Saúde

Gravidez natural para soropositivos,é possivel? – Plano de Saúde RJ September 20, 2011

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Em condições controladas com ajuda médica, é possível um casal soro discordante para o HIV (quando um é positivo e o outro negativo) ter uma criança livre do vírus. Com base nisso, especialistas consultados pela Folha de S.Paulo apoiam a gravidez de pessoas que são soropositivas.

A publicação informou ontem que o Ministério da Saúde elabora um documento de instrução sobre o tema.

Leia a seguir a reportagem publicada nesta quarta-feira.

Médicos apoiam gravidez natural para soropositivos

Risco de transmissão do vírus é quase zero em condições controladas, dizem infectologistas

FERNANDA BASSETTE

DA REPORTAGEM LOCAL

Especialistas em AIDS apoiam a intenção do governo de orientar soropositivos que querem ter filhos a engravidar naturalmente, desde que respeitem condições específicas.

Reportagem publicada ontem pela Folha informou que o ministério elabora um documento para ser apresentado em junho que instrui esses casais sobre a forma mais segura de reprodução natural.

De acordo Andrea da Silveira Rossi, consultora indicada oficialmente pelo ministério para falar sobre o tema, a estratégia de redução de riscos inclui: fazer sexo desprotegido na data exata do período fértil; estar com a carga viral baixa; ter o CD4 (células de defesa) elevado e não ter outras doenças.

“Pessoas com HIV podem ter filhos. A transmissão depende da quantidade de vírus presente no sangue. Se a carga viral estiver baixa e a doença, rigorosamente controlada, o risco de transmissão é praticamente zero”, afirma o infectologista Ésper Kallás, professor da USP.

Segundo Kallás, estudos internacionais envolvendo gravidez de casais em que apenas um tinha o vírus não detectaram transmissão -o que reforça a tese de que, em casos especiais, o risco é mínimo.

“Isso é tão verdade que a Suíça, por exemplo, abre a possibilidade de casais com a carga viral controlada não precisarem usar CAMISINHA em todas as relações sexuais”, diz Kallás.

Juvêncio Furtado, membro do comitê de HIV/AIDS da Sociedade Brasileira de Infectologia, diz que nos últimos dois anos atendeu seis casais nessas condições. “Nenhum parceiro se contaminou e todos os bebês nasceram saudáveis.”

Mas tanto Kallás quanto Furtado reforçam que a orientação não pode ser generalizada. “Não dá para os pacientes tomarem a decisão sozinhos. É preciso ter certeza de que essa é a melhor solução”, diz Kallás.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que ainda não tomou uma decisão sobre o documento . “O que nós queremos é que todas as brasileiras que queiram ter filhos os tenham em condições seguras para si e para os seus bebês”, afirmou. “Mas ainda não há nenhuma definição de como isso vai ser feito.”

Colaborou a Sucursal de Brasília

Fonte: Clique Saúde

Bulimia – Plano de Saúde September 19, 2011

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O que é a bulimia?

É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de “orgias alimentares”, no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

Generalidades

Existe uma tendência popular em achar que a bulimia é o contrário da anorexia. A rigor o contrário da anorexia seria o paciente achar que está muito magro e precisa engordar, vai ganhando peso, tornando-se obeso e continua a julgar-se magro e continua comendo. Isso seria o oposto da anorexia, mas tal quadro psiquiátrico não existe. Na bulimia o paciente não quer engordar, mas não consegue conter o impulso para comer por mais do que alguns dias. O paciente com bulimia tipicamente não é obeso porque usa recursos extremos para eliminar o excesso ingerido. Enquanto a comunidade psiquiátrica mundial não reconhecer o binge como uma patologia à parte seremos obrigados a admitir que há 2 tipos de pacientes com bulimia: os que tentam eliminar o excesso ingerido por vômitos ou laxantes e os pacientes bulímicos que não fazem isso e acabam engordando, esse segundo tipo pode vir a constituir num outro transtorno alimentar, o Binge. Os pacientes com bulimia geralmente apresentam 2 a 3 episódios por semana, o que não significa que no resto do tempo esteja bem. Na verdade esses episódios só não são diários ou mesmo mais de uma vez ao dia porque o paciente está constantemente lutando contra eles. Esses pacientes pensam em comer o tempo todo. A média de fracassos na tentativa de conter o impulso são duas vezes por semana.

Como é o bulímico?

Basicamente é um paciente com vergonha de seu problema, com sentimento de inferioridade e auto-estima baixa. O paciente reconhece o absurdo de seu comportamento, mas por não conseguir controlá-lo sente-se inferiorizado, incapaz de conter a si mesmo, por isso vê a si como uma pessoa desprezível. Procura esconder dos outros seus problemas para não o desprezarem também. Quando existe um bom motivo como ganhar muito dinheiro o paciente pode até sujeitar-se a expor seu problema, como vimos no programa Big Brother primeira edição de 2002 na TV Globo. Os pacientes bulímicos geralmente estão dentro do seu peso ou um pouco acima. Tentativas de dieta estão sempre sendo realizadas. Tentativas de adaptar os afazeres e compromissos rotineiros com os episódios de ingestão e auto-indução de vômito tornam seu estilo de vida bizarro, pois os episódios devem ser feitos às escondidas, mesmo das pessoas íntimas. Uma alternativa para a manutenção de seu problema escondido é a opção pelo isolamento e distanciamento social, que por sua vez gera outros problemas. Assim como a anorexia a Bumilia geralmente ocorre no adolescente, predominantemente nas mulheres. Os assuntos das conversas preferidos são relacionados a técnicas de emagrecimento. É comum o comportamento de esconder alimentos para futuros episódios.

É interessante notar que a bulimia não constitui uma completa perda do controle. O paciente consegue planejar seus episódios, esperar para ficar sozinho e guardar alimentos, por exemplo. Essa incapacidade parcial é intrigante para os leigos. Muitas vezes os maridos das pacientes julgam que a paciente faz tudo porque quer e critica a esposa aumentando sua culpa. Essa atitude deve ser evitada, pois além de não ajudar, atrapalha diminuindo ainda mais a auto-estima da paciente que sucumbe aos esforços por tratar-se. A bulimia muitas vezes sucede aos episódios de anorexia.

Tratamento

Os antidepressivos tricíclicos já foram testados e apresentaram respostas parciais, ou seja, os pacientes melhoram, mas não se recuperam completamente. Carbamazepina e lítio também foram testados com uma resposta ainda mais fraca. Os antidepressivos IMAO também apresentam uma melhora similar a dos tricíclicos, porém melhor tolerado pelos pacientes por terem menos efeitos colaterais. Mais recentemente os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem sendo estudados com boas respostas, mas não muito superiores às dos tricíclicos. Os estimulantes por inibirem o apetite também apresentaram bons resultados, mas há poucos estudos a respeito para se embasar uma conduta terapêutica.
Muitos pacientes só com psicoterapias apresentam remissão completa. Não há uma abordagem especialmente recomendada. Pode-se indicar a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental, terapias de grupo, grupos de auto-ajuda, psicoterapias individuais.

Problemas Clínicos

Os repetidos episódios de auto-indução do vômito geram problemas noutros sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue, afetando o coração, por exemplo, que precisa de um nível adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução elétrica funcionante. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo esôfago acabam por ferí-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer conseqüências pelo uso repetido de laxantes como constipação crônica, hemorróidas, mal estar abdominal ou dores.

Fluoxetina no Tratamento da Bulimia

Acompanhamento prolongado da Bulimia Nervosa

Até o momento os estudos sobre o tratamento da bulimia têm se concentrado sobre o acompanhamento de curto prazo, havendo uma lacuna quanto ao acompanhamento prolongado desse transtorno recentemente descrito por ussel em 1979. Justamente por ser novo não se sabe ao certo que percentagens dos pacientes se recuperaram, que permaneceram sintomáticos ou que sofreram continuamente com esse distúrbio.

Método
Neste trabalho foram selecionadas e acompanhadas 222 mulheres com bulimia durante mais de 10 anos. No início do estudo elas apresentavam pelo menos 3 episódios por semana de ingestão exagerada, com vômitos em seguida, durante 6 meses consecutivos. No final do estudo uma paciente havia morrido, 22 não puderam ser localizadas, 22 desistiram de participar do estudo e 177 participaram. Deste total apenas 4 pacientes não preenchiam os critérios para bulimia completamente. Pelas análises estatísticas os resultados obtidos não foram prejudicados pela desistência das pacientes.

esultados
Depois dos 11,5 anos desde o início do acompanhamento, 11% continuavam plenamente sintomáticas, preenchendo os critérios para bulimia nervosa. Uma parcela de 18,5% apresentava distúrbios alimentares não classificados e 0,6% passaram a ter anorexia. O restante, 69,9% estavam completamente recuperadas e assintomáticas.

Conclusão
Estes resultados mostraram que a bulimia em quase um terço das pacientes pode se prolongar muito, comprometendo a qualidade de vida das pacientes. O estudo das características individuais mostraram que quanto mais prolongado o episódio de bulimia, maiores as chances de se cronificar. Contudo outros estudos não encontraram essa correlação, que também não se confirmou no presente trabalho. Correlações entre transtornos alimentares e sintomas depressivos, ou seja, a presença de outros transtornos psiquiátricos não agrava prognóstico da bulima.

Acompanhamento prolongado da Bulimia Nervosa

Até o momento os estudos sobre o tratamento da bulimia têm se concentrado sobre o acompanhamento de curto prazo, havendo uma lacuna quanto ao acompanhamento prolongado desse transtorno recentemente descrito por ussel em 1979. Justamente por ser novo não se sabe ao certo que percentagens dos pacientes se recuperaram, que permaneceram sintomáticos ou que sofreram continuamente com esse distúrbio.
Método
Neste trabalho foram selecionadas e acompanhadas 222 mulheres com bulimia durante mais de 10 anos. No início do estudo elas apresentavam pelo menos 3 episódios por semana de ingestão exagerada, com vômitos em seguida, durante 6 meses consecutivos. No final do estudo uma paciente havia morrido, 22 não puderam ser localizadas, 22 desistiram de participar do estudo e 177 participaram. Deste total apenas 4 pacientes não preenchiam os critérios para bulimia completamente. Pelas análises estatísticas os resultados obtidos não foram prejudicados pela desistência das pacientes.

esultados

Depois dos 11,5 anos desde o início do acompanhamento, 11% continuavam plenamente sintomáticas, preenchendo os critérios para bulimia nervosa. Uma parcela de 18,5% apresentava distúrbios alimentares não classificados e 0,6% passaram a ter anorexia. O restante, 69,9% estavam completamente recuperadas e assintomáticas.
Conclusão
Estes resultados mostraram que a bulimia em quase um terço das pacientes pode se prolongar muito, comprometendo a qualidade de vida das pacientes. O estudo das características individuais mostraram que quanto mais prolongado o episódio de bulimia, maiores as chances de se cronificar. Contudo outros estudos não encontraram essa correlação, que também não se confirmou no presente trabalho. Correlações entre transtornos alimentares e sintomas depressivos, ou seja, a presença de outros transtornos psiquiátricos não agrava prognóstico da bulima.

Eficácia da Fluoxetina no Tratamento da Bulimia Nervosa

O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia da fluoxetina no tratamento da bulimia nervosa com ou sem depressão. Para isso foram utilizados dois estudos paralelos, multicêntricos, duplo-cegos, randomizados controlados com placebo x fluoxetina. Os sintomas depressivos foram medidos pela escala de Hamilton durante o acompanhamento. A dose média de fluoxetina usada foi de 60mg. Este tratamento reduziu significativamente os episódios de binge e vômito auto-induzido após o binge. Não houve relação entre a melhora obtida e o grau de depressão inicial. Os autores concluíram que a fluoxetina é eficaz para o tratamento da Bulimia Nervosa, independentemente da presença de síndrome depressiva.

Sexualidade em Pacientes com Bulimia

Este trabalho levanta as histórias sexuais e reprodutivas de mulheres que haviam se recuperado ou estavam se recuperando de bulimia nervosa. De 48 pacientes femininas consecutivas, 43 foram estudadas por 10 a 15 anos após o tratamento inicial. No seguimento, 74% foram consideradas recuperadas e 26% mantiveram transtorno alimentar. Histórico de amenorréia foi comum (81%), 63% sem menstruação por um período superior a 1 ano.

As mulheres com bulimia nervosa são mais avaliadas sobre infertilidade quando estão em crise. As pacientes que sofrem de bulimia são sexualmente ativas, mas têm períodos de descontinuidade e perda de atividade sexual. Elas associam seu sentimento sexual com o peso corporal, gravidez, amamentação e o estado de seus relacionamentos.

Curtos períodos livres do comportamento bulímico estão associados com gestação e amamentação. O aborto ocorre mais freqüentemente. A prevalência de sintomas gravídicos desagradáveis, hiperemese gravídica e depressão pós-parto foi maior entre as mulheres que não haviam se recuperado do transtorno alimentar antes de tentar engravidar e reduz a prevalência de problemas ginecológicos e obstétricos.

Os resultados dos estudos mostram que tanto a bulimia quanto a anorexia, durante a gestação, prejudicam a saúde materna e fetal.

O peso corporal, o comportamento alimentar e controle de peso no início da gestação deveriam fazer parte do questionário obstétrico.

Fonte: Clique Saúde

Novo iogurte previne câncer e doenças coronárias – Plano de Saúde Rio September 9, 2011

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Santo iogurte

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) produziram um iogurte que previne doenças coronárias, câncer de intestino e cólon, além de diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL), prisão de ventre e intolerância à lactose.

A bebida previne as doenças porque agrega, além de bactérias típicas dos iogurtes, três microrganismos que fazem bem a saúde.

Fonte de fibras

O novo iogurte tem textura e sabor parecidos com o do iogurte comum, necessita dos mesmos cuidados de armazenagem e custa 30% mais caro. Feito com leite desnatado, também é light e fonte de fibras.

“Não existe no mercado um leite fermentado com um coquetel de benefícios tão grandes”, afirma o engenheiro agrônomo Ricardo Pinheiro, que desenvolveu o iogurte durante o seu duplo doutorado, feito na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP e na Universidade de Gênova (Itália).

Bactérias no iogurte

Iogurtes têm naturalmente as bactérias Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus, que, juntas, auxiliam quem tem prisão de ventre.

Algumas bebidas têm, além dessas, até duas bactérias que, quando administradas vivas e em quantidade adequada, conferem saúde as pessoas (probióticas).

O alimento produzido pela USP possui três bactérias probióticas além das comuns a todos iogurtes. Quando elas chegam ao intestino, tomam o espaço e alimento dos microrganismos indesejáveis que lá habitam e os eliminam.

Metabolismo complicado

Para a bebida fazer efeito, é necessário que todos as bactérias cheguem vivas ao intestino – e em uma concentração de 10 a 100 milhões de colônias de organismos por mililitro (ml) de produto.

Por isso, a maior dificuldade em fabricar o iogurte foi conseguir que, em um período de 35 dias, as bactérias não matassem umas às outras ao acidificar a bebida e competir por alimento.

“Manter a quantidade apropriada de bactérias é difícil”, diz Pinheiro. “O metabolismo de uma bactéria pode prejudicar outra. As do gênero Bifidobacterium, por exemplo, produzem ácido acético, fatal para os lactobacilos.”

Nutrientes

Para contornar essas dificuldades, Pinheiro estudou quais nutrientes cada bactéria necessitava e os produtos que excretava quando estavam sozinhas e em conjunto no leite.

Ele concluiu que a melhor solução era adicionar ao iogurte um açúcar chamado inulina, que é fonte de alimento para as bactérias e impede que algumas “morram de fome”.

Outras soluções foram colocar na bebida quantidades maiores dos microrganismos mais frágeis e envolvê-los com uma goma que os impedia de serem danificadas pelo metabolismo dos outros.

Segundo o pesquisador, o resultado agrada. “O produto é funcional e bastante aceitável ao paladar. Ele é mais caro, porém o benefício que traz é maior.”

O novo iogurte ainda precisa ser patenteada, para só depois começar a ser fabricado em escala industrial.

Fonte: Clique saúde

Quem dorme pouco tem maior risco de morte – Plano de Saúde RJ September 7, 2011

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Quem dorme pouco tem 12% mais chances de morrer em um prazo de 25 anos do que os que descansam entre seis e oito horas pela noite, afirma este estudo.

Dormir demais pode trazer consequências já que os cientistas encontraram relação entre as mortes precoces e dormir mais de nove horas, embora não considerem que seja desencadeante de doenças.

Portanto, a conclusão dos investigadores é que o ideal é dormir entre seis e oito horas ao dia. Mais de 6,3 milhões de mortes no Reino Unido entre maiores de 16 anos são atribuíveis a falta de sono.

No estudo, realizado pelo programa de sono, saúde e sociedade da universidade de Warwick e o centro de pesquisa do sonho de Loughborough, ambos da Inglaterra, participaram 1,5 milhão de pessoas e revisaram as conclusões de até 16 estudos anteriores realizados nos Estados Unidos, Europa e países do leste de Ásia.

O chefe do programa de sono, saúde e sociedade, Francesco Cappuccio, assinala nesse estudo que as sociedades modernas dormem menos, situação que se repete com maior frequência entre os trabalhadores. Segundo Cappuccio, isso pode ter “pressão social para trabalhar mais horas e oferecer maior mobilidade laboral”.

Jim Horne, do centro de pesquisa do sono, afirma que dormir é sinônimo de saúde física e mental, já que o sono interfere em várias doenças, como a depressão. “Dormir menos de cinco horas é insuficiente para a maioria das pessoas e ficar sonolento durante o dia aumenta o risco de acidente em caso de dirigir um veículo ou conduzir uma máquina pesada”, ressaltou Horne.

Fonte: Clique Saúde

Benefícios da musculação em idosos – Plano de Saúde Rio September 6, 2011

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Os exercícios anaeróbicos, também chamados de exercícios resistidos ou de musculação, envolvem curtos impulsos de esforço seguidos por períodos de descanso, resultando no desenvolvimento de força e hipertrofia muscular (aumento da massa dos músculos).

Muitas estudos sugerem que os exercícios resistidos, quando prescritos e supervisionados de uma forma apropriada, apresentam efeitos favoráveis em  diferentes aspectos da saúde de qualquer indivíduo.Neste contexto, podemos citar: um aumento da força muscular com melhoria da resistência aos esforços, bem-estar mental e social, além de um impacto positivo sobre os fatores de risco cardiovasculares, como a obesidade, hipertensão arterial e diabetes.

O envelhecimento tende a produzir processos degenerativos em cartilagens, ligamentos, tendões e músculos, além de reduzir a massa óssea. Esses efeitos são potencializados pelo sedentarismo, achado muito comum entre os idosos. A composição corporal tende a piorar no envelhecimento sedentário devido ao aumento do tecido gorduroso e uma redução das massas óssea e muscular.

Todas as qualidades de aptidão física apresentam redução em seus níveis nas pessoas que envelhecem de forma sedentária.As pessoas idosas sentem os efeitos do sedentarismo nas limitações que encontram para a vida diária, e nas doenças crônicas manifestas ou de difícil controle.

A atividade física em geral apresenta efeitos que se contrapõem aos do envelhecimento sedentário, mas os exercícios de musculação tem se mostrado como os mais adequados para essa finalidade.A massa muscular e a força diminuem em todas as pessoas na terceira dade. A perda de massa muscular ocorre basicamente devido a processo degenerativo do sistema nervoso, que leva ao desaparecimento de células nervosas da medula espinal.

A diminuição da velocidade dos movimentos apresenta paralelismo com a redução da massa muscular e da força. Sem estímulos adequados, são observados importantes reduções de massa e força musculares durante o envelhecimento.

Os exercícios resistidos são atualmente reconhecidos como os mais importantes para pessoas idosas, não apenas pela eficiência dos efeitos promotores de saúde músculo-esquelética, pelo alto grau de segurança geral, mas também, pelos seus estímulos à saúde cardiovascular. Além disso, pessoas idosas com frequência tem dificuldades para realizar exercícios aeróbicos, mesmo que suaves, como caminhar.Os fatores limitantes podem ser dores nas articulações e na coluna vertebral, tonturas, falta de equilíbrio, angina do peito, arritmias cardíacas e falta de ar.

Texto revisado por Clarice Aristides.

Fonte: Quero Viver Vem (http://www.qvb.com.br)

Fonte: Clique Saúde

Pouca vitamina D em bebês pode aumentar risco de esquizofrenia – Plano de Saúde RJ September 5, 2011

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A esquizofrenia é uma doença sem cura marcada por alucinações, alterações na afetividade e problemas nas atividades sociais. E, de acordo com cientistas do Instituto do Cérebro da Universidade de Queensland, na Austrália, o baixo nível de vitamina D em recém-nascidos aumenta a chance de desenvolvê-la anos depois.

A equipe contou com amostras de sangue de bebês da Dinamarca. Então, comparou a concentração da substância dos que posteriormente manifestaram a psicose com as dos que não a apresentaram (grupo controle). Assim, chegou à conclusão de que aqueles com taxas menores tiveram risco dobrado de ter o transtorno.

O pesquisador Darryl Eyles disse ao jornal Daily Mail  que a vitamina D é necessária para o crescimento celular e a comunicação de todos os órgãos do corpo. Por isso, não seria nenhuma surpresa constatar que sua falta causa efeitos no cérebro. A publicação Archives of General Psychiatry divulgou as considerações.

Vale acrescentar que a produção de vitamina D é estimulada pela exposição solar. Isso não significa que deve ficar ao sol por longos períodos e sem proteção, é claro. A substância está presente também em peixes e crustáceos e, em menor quantidade, em ovos e leite.

Fonte: Clique Saúde

Grávidas que usam laquê podem ter bebês com deformações – Plano de Saúde Rio September 2, 2011

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A exposição ao laquê durante a gravidez pode aumentar o risco de bebês nascidos com más-formações no sistema genital-urinário, segundo um estudo do Imperial College, de Londres, publicado pela revista Environmental Health Perspectives.

Os autores do estudo asseguram que as mulheres  que são expostas aos ftalatos, compostos químicos presentes no laquê, poderiam correr maior risco de ter filhos com hipospádia, uma anomalia congênita que evita que o pênis se desenvolva corretamente.

As crianças que sofrem desta má-formação costumam apresentar o meato urinário (orifício da uretra) em algum lugar da parte inferior da glande, no tronco ou na área de união entre o escroto e o pênis.

Os pesquisadores esclarecem que o perigo não está no uso doméstico do laquê, mas no caso das mulheres grávidas que estão expostas a maiores doses por razões de trabalho, como no caso das cabeleireiras e funcionárias de centros de beleza.

O estudo examinou o caso de 471 mulheres que tinham tido filhos com hipospádia e de um número similar de mulheres com bebês sem más-formações, e chegou à conclusão que a exposição ao produto nas mulheres do primeiro grupo tinha dobrado os casos em relação ao do segundo.

Fonte: Clique Saúde

A dieta mediterrânea ajuda a prevenir o diabetes? Plano de Saúde Rio September 1, 2011

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A dieta mediterrânea baseia-se num conjunto de tradições  alimentares dos países  margeados pelo mar mediterrâneo, como  Grécia, Itália, Espanha e Portugal. Ela  inclui, essencialmente, azeitonas e azeite; grãos inteiros – especialmente em pães e cereais – ao invés  de massas; pouquíssima  carne vermelha; peixes e mariscos; queijos – mas pouco leite;  vegetais em abundância; legumes e frutos secos;  vinho tinto.

As pessoas que vivem nesta área do mediterrâneo tendem a comer alimentos ricos em gordura, contudo, apresentam  uma incidência menor em doenças cardiovasculares, em comparação a outras partes do mundo. Um recente estudo sugere que pessoas com maior risco para diabetes melito,  que consomem uma dieta mediterrânea, apresentam uma probabilidade menor de desenvolver a doença.

Essa é uma conclusão dos pesquisadores da Universidade de Navarra, em Pamplona, Espanha. O autor do estudo conclui que uma proteção significativa contra diabetes melito poderá ser obtida com a dieta mediterrânea tradicional, rica em azeite de oliva, verduras, frutas, frutas oleaginosas, cereais, legumes e peixes, mas com teores relativamente baixos de carne e derivados do leite com maior teor de gordura.

Dentre um total de 13.380 participantes do estudo, entre 1999 e 2007, 33 deles desenvolveram diabetes melito. Quando o risco da doença  era considerado em relação à adesão à dieta mediterrânea (obtida através de questionários abrangentes sobre a dieta), as pessoas que seguiam de forma mais fiel à dieta, assim como aquelas que a seguiam moderadamente, tinham uma menor probabilidade de desenvolver diabetes melito, em comparação com aquelas que apresentavam baixa adesão à dieta.

Curiosamente, as pessoas  que tinham melhor adesão à dieta, eram também aquelas que apresentavam mais fatores de risco para diabetes melito, reforçando a importância dos resultados.

O autor principal do estudo chamou a atenção para o fato de que os participantes com alta adesão à dieta mediterrânea, tinham um risco relativo 83% menor de desenvolverem diabetes melito durante os quatro anos e meio de acompanhamento do estudo.

Fonte: British Medical Journal.

Texto revisado por Paulo Daher.

Fonte: Quero Viver Vem (http://www.qvb.com.br)
Fonte: Clique Saúde